Com o tempo aprendi a me calar e só abrir a boca quando tivesse algo fundamentado para contribuir com uma discussão. Já falei muitas asneiras pensando demonstrar ser um cara informado e inteligente (talvez continue falando). Muitos sábios já disseram que é melhor permanecermos em silêncio para não parecermos tolos e esperar o momento certo para contra-argumentar. Não ter uma opinião formada naquele momento não quer dizer que não estamos refletindo sobre o assunto. No entanto, opinar (e concluir) nos baseando no-que-o-outro-disse-ou-leu é uma ótima forma de perder a oportunidade de mostrarmos nosso valor como seres raciocinadores no momento oportuno (pior ainda é disseminar essa opinião).
Tendo aprendido com bons e raros professores a refletir, questionar e duvidar do que ouço, foi, talvez, um dos meus maiores aprendizados. Questionar e refletir antes de concordar com algo, seja lá o que for, é a maior prova da nossa capacidade como seres humanos. Hoje, não importa quem está falando, um ponto de interrogação sempre permanece ao final de suas palavras. Infelizmente, pouco vejo disso por aí e por aqui e, tendo em mente que também já agi assim, ainda creio que um mundo questionador surgirá.
Ao final, vejo que penso e concordo com o Prof. Efraim: as únicas coisas que podemos concluir dessas opiniões não-fundamentadas é que essas têm o intuito de nos provocar ou então comprovar a ignorância da pessoa sobre algo e as limitações dessa como ser humano que é.
Que deixemos o silêncio reinar e que o som venha trazendo com ele a luz da sapiência.
=)
Efrain Rodrigues. Provocação ou ignorância? Em: http://ambienteporinteiro-efraim.blogspot.com/2011/12/provocacao-ou-ignorancia.html